Desse ponto até alguns quilômetros antes de São José (GO) as estradas estão em boas condições – já na Belém-Brasília. Num trecho de 50 km até Uruaçu (GO) a situação é drástica, muitos buracos, aumento do trânsito de caminhões e veículos pesados. A cana-de-açúcar chegou na região. Há uma semana atrás, a estiagem castigava o Estado de Goiás – apesar de, mesmo seca, haver massa de capim – o que não deixou, porém, o gado sentido como nos anos anteriores. Contudo, no último fim de semana a chuva mudou a paisagem do chão goiano.
Nos pastos goianos predominam a sua bacia leiteira, pois gado de corte mesmo só de Tocantins em diante (falarei mais sobre esse assunto nesta semana). Neste estado, a Belém-Brasília continua em boas condições até Araguaína, onde tem início um longo trecho muito irregular. Na divisa com o Maranhão, a areia branca do rio Tocantins já dá o tom da terra brasileira do reggae. No município de Porto Franco (MA), antes de Imperatriz, a estrada volta a ficar muito ruim e, coincidentemente, vemos mais lavouras de cana-de-açúcar. De Imperatriz a Dom Eliseu (PA), encontramos aquela velha Belém-Brasília que conhecemos e que vemos na televisão. Depois de Açailândia (MA), próximo à divisa com o Pará, a estrada tem um desvio de terra pela lateral, com aqueles atoleiros e tudo mais. No Pará, a BR volta a ficar melhor transitável, pelo menos até onde visitei.
Foto 1 - BR-153 / Belém-Brasília (Goiás)
Foto 2 - Estreito / Ponte sobre o rio Tocantins (divisa Tocantins/Maranhão)


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