quinta-feira, fevereiro 14, 2019

La caída

Trepida el corazón a la sangre caliente,
Los ojos lagrimean con la sonata.
El hipo profundo, el dolor innata.
Amor ¿Qué sentimiento estúpido e inocente.

sexta-feira, fevereiro 09, 2018

Síndrome de Adão


Solicitou-me Eva versos de amor.
Decaída a raça, o herege sublima.
Iníquo, meu falo impudico arrima
Na terra perdida, do pranto e ardor.

Eros, essa luxúria

Orquídea, seu lugar é o Olimpo,
Península Anatólia, ilha de Lesbos.
Id, ego e superego a ti endereço,
Pois que resta eu, Diógenes, mendigo.

domingo, outubro 08, 2017

Morfina

Na caixa do além, cingido de flores,
Laureado com sombras vós dizeis:
Cura o adicto em óbito dessas dores...
Libera me, Domine, ab vitiis meis!

sexta-feira, abril 29, 2016

¿Qué haría hoy Don Quijote con los molinos?

Una gota densa y viscosa cayó en la frente de Alonso. Se despertó, se frotó la cara y vio que se trataba de caca de pájaro. Pensó, maldita sea! Gritó el nombre de Sancho, silbó y llamó Rocinante. El viento aullaba. Todo estaba vacío, la meseta todavía estaba desierto. Por otra parte, los gigantes estaban allí. Unos treinta o cuarenta. El primer gigante dijo a Alonso: es hora de despertar, ha sido 411 años y no se olvide de sus ilusiones. "No me hago ilusiones", dijo el noble. Entonces, el segundo gigante dijo a Alonso: Sancho y Rocinante ya podridos y usted insiste en su deambular. "Soy un héroe", dijo el caballero. Em seguida, el tercer gigante dijo a Alonso: usted no sabe lo que es el lenguaje binario. "Eso es algo loco, no estoy loco", respondió nuestro carácter.

En ese momento, un helicóptero sobrevoló los cielos. Todo lo sacudió. El cuarto gigante dijo a Alonso: usted es un aburrimiento. Todos los molinos se echaron a reír y la hélice del quinto gigante se desplomó lograr el pleno cabeza de Alonso. En esta estructura fue escrito: "El destino del patrimonio histórico es la ruina". La masa cerebral de Quijote extendió el suelo. En el mundo actual, el turismo y la cultura son los más afectados por la crisis económica.

segunda-feira, setembro 14, 2015

Carregando o Mundo nas Costas

Poema inscrito no II Festival de Poesia da Cidade de São Paulo. 
Autoria: Luciano Bitencourt de Freitas Andrade

CARREGANDO O MUNDO NAS COSTAS

Eu sou estaca, sempre estaca,
Quero ser chão.
Aí é quando tudo desaba,
Pois sustento,
Nunca: sustentação.

Eu sou estaca,
Sempre base,
Sempre apoio,
Mas ao contrário, não tenho em quê
Me apoiar.

Então, eu caio;
Então, eu caio.
Sou sempre estaca.

Entretanto,
E nem por isso,
Eu me julgo
Um Jesus Cristo!
Um Jesus Cristo!
Eu sou sempre estaca.

Acesse, curta, compartilhe e comente: II Festival de Poesia da Cidade de São Paulo.

sábado, março 28, 2015

Festa de Hienas

Chamo a atenção dos amantes do conhecimento para um questionamento a ser realizado quanto a indicação do filósofo Renato Janine Ribeiro para o Ministério da Educação.
Em primeiro lugar, considero dispensável destacar a qualificação do referido pensador, bem como todas as qualidades que o mesmo possui para assumir a pasta. O problema, na minha humilde opinião, está na "idéia" que foi vendida com relação à nomeação do professor da USP. No âmbito filosófico não temos o que desconfiar de Ribeiro, mas no burocrático temos que formular algumas questões.
A primeira delas é: o Ministério da Educação necessita neste momento - em que a navalha chegou a quase 10 bilhões e as perspectivas são as piores possíveis - de um pensador idôneo, sem experiência com a Res Publica (no sentido prático-político), ou de um nome mais técnico? Digo um nome mais técnico, porque alguém com perfil mais "administrativo" absorveria melhor a guerrilha inquisidora na qual o professor Ribeiro estará sujeito daqui em diante.
Acredito, deste modo, que pensadores do calibre de Renato Janine Ribeiro devem ser chamados para compor e construir um projeto de educação e não para assumir um Ministério completamente esfacelado e que depende de um grande negociador a frente para, no mínimo, manter em dia questões de ordem básica (como pagamentos, obras...).
Portanto, não consigo ver com bons olhos essa indicação e temo, sobretudo, que o nome de Renato Janine Ribeiro seja injustamente esculachado, bem como o da filosofia de uma forma em geral. Até mesmo porque não considero a missão de Ribeiro uma questão que dependa apenas, ou tão somente, da sorte.

sexta-feira, fevereiro 06, 2015

Tectônica de placas, Meio Ambiente e Mudanças Climáticas*

A ação lenta e contínua da Deriva Continental no clima e temperatura da Terra

 “Desde o topo da montanha à praia do mar...
tudo está em estado de mudança”,
James Hutton, em A Teoria da Terra.

Variações de temperatura média nas grandes cidades, em regiões metropolitanas ou mesmo em localidades inóspitas e ainda despovoadas, ganharam um contorno diferente para a opinião pública nos últimos anos. Com base em dados meteorológicos armazenados em registros históricos, aliado ao surgimento de novas tecnologias e de modelos aperfeiçoados de mensuração do tempo1, cientistas e pesquisadores avançaram com sucesso no entendimento dos mais variados fenômenos climáticos, bem como de suas transformações.

Embora delicada2, a discussão em torno das mudanças climáticas deixou a exclusividade dos laboratórios de pesquisa, foi ao noticiário popular3 e adentrou os lares mais comuns desde que o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), ou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, após divulgar seu quarto relatório, em 2007, recebeu o prêmio Nobel da Paz junto com o ex-presidente dos Estados Unidos, Al Gore. A princípio, a conclusão dos estudos reunidos pelo organismo internacional vinculado à ONU foi que a atividade antrópica influenciava de forma direta e inédita nas condições climáticas do planeta e que tal influência poderia resultar em situações catastróficas do ponto de vista ambiental para o futuro.

O alerta gerou polêmica e colocou em evidência o debate que trata a relação entre o Homem e o meio ambiente. O foco, desde então, recaiu sobre a extração, produção e consumo de combustíveis fósseis no século XX e XXI, ou seja, a energia oriunda de fontes não-renováveis, assim como sobre a expansão de atividades de cunho industrial e agropecuário que, de acordo com o pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Carlos Nobre4, contribuem significativamente para a emissão de gases nocivos à atmosfera, tal qual o CO2.

Contudo, a ascensão gradativa de uma agenda internacional pautada na abordagem dos impactos ambientais em escala global fez necessária a melhor compreensão das ocorrências meteorológicas do passado, em específico, das mudanças climáticas naturais ou aquelas que têm origem em causas naturais e que nos são conhecidas principalmente através dos registros geológicos. São indícios muitas vezes relatados desde a Antiguidade5, mas cujo conhecimento científico é bastante recente.

Dentre esses conceitos, deve-se destacar como primordial a ideia contida na formulação da Deriva Continental e que depois foi aprimorada pela teoria da Expansão do Assoalho Oceânico ou a tectônica de placas.

O que é tectônica de placas?

No início do século XX, o meteorologista e geofísico alemão Alfred Lothar Wegener tentou explicar a formação dos continentes, e esclarecer conseqüentemente outras incógnitas em relação à superfície terrestre, propondo a Teoria da Deriva Continental. A hipótese de Wegener era a de que o recorte complementar entre as linhas costeiras de certos continentes indicavam que os mesmos poderiam ter se desprendido no passado e se movimentado como “barcas rochosas”6. Quando unidos, apontou Wegener, tais blocos chegaram a formar um único continente, o Pangeia, que era circundado pelo imenso oceano denominado Pantalassa – e que comportava anexo o Mar de Tétis.

Apesar de sugestiva, a proposta de Wegener foi considerada romântica por alguns cientistas uma vez que não respondia à pergunta: se os continentes flutuam sobre a crosta dos oceanos, qual força é responsável por essa movimentação? Wegener faleceu na Groenlândia, em 1930, durante pesquisas científicas e, mesmo que suas ideias tenham sido refinadas pelo geólogo sul-africano Alex du Tout, em 1937, somente na década de 1960 é que as lacunas sobre a movimentação dos continentes começaram a ser preenchidas.

Segundo os norte-americanos Harry Hess e Robert Dietz, os processos responsáveis pela dinâmica da Terra estavam vinculados basicamente ao movimento das placas litosféricas. A resposta dos cientistas veio dos fundos oceânicos e das rochas coletadas em regiões como as dorsais mesoceânicas (cadeias de montanhas localizadas nas profundezas do mar).

Hess e Dietz demonstraram que os continentes e a crosta oceânica não apenas se movem em conjunto como segmentos íntegros rígidos, mas que nova crosta oceânica se forma periodicamente a partir da consolidação de magma que se forma quando se abrem fissuras na litosfera oceânica, aliviando a pressão e permitindo, assim, a fusão do manto sólido.”
(Toledo et al, 2014)

Isso implica que, à medida que o magma alcança a litosfera oceânica, uma nova camada de materiais é formada – o que provoca elevações no assoalho e o conseqüente surgimento de cadeias ou dorsais nessas áreas. No sentido horizontal, o material acrescido à borda das placas se espalha e se distancia da dorsal mesoceânica indo ao encontro das porções continentais resultando, entre outros, o fenômeno de subducção e a formação das fossas oceânicas. Na engenharia desse mecanismo natural soma-se ainda a influência de fatores como o campo magnético terrestre no espalhamento do assoalho.

Com o suporte de novos equipamentos e metodologias, percebeu-se também que tal expansão – ou o movimento relativo de placas – provoca a ocorrência de limites, falhas e zonas de fratura, tanto nos oceanos quanto nos continentes. São essas divisões que delimitam as porções fragmentadas de camadas litosféricas, usualmente chamadas de placas tectônicas. Ao todo, existem doze placas principais, além de diversas outras menores, que ocupam 94% da superfície terrestre ora em regiões oceânicas ora continentais, ou então, em ambos os casos.

Posto que as mensurações mais avançadas em geofísica indicam o deslocamento desses blocos na ordem de centímetros por ano, vale ressaltar que a força que atua na dinâmica terrestre ainda não se tornou consenso entre a comunidade científica. O embate, porém, não impede a obtenção de dados e resultados cada vez mais consistentes. Atualmente, mesmo com certas divergências, trabalha-se com a teoria da Tectônica Global que entende todo o processo de movimentação da litosfera fundamentado no fluxo de calor interno e na gravidade da Terra mais a interação complexa entre as diversas camadas do planeta (desde o núcleo interno até a exosfera, ou além da atmosfera7).

Meio ambiente e tectônica de placas

A deriva continental incide em mudanças climáticas que aparentemente não são percebidas pelos seres humanos, se levarmos em consideração a ação lenta e morosa das placas litosféricas. No entanto, todo o mecanismo que engendra a tectônica de placas responde em grande parte pela paisagem que experimentamos no dia a dia. Locais como a Cordilheira dos Andes, por exemplo, são efeito do choque ocorrido a uma dezena de milhões de anos entre dois grandes blocos: a Placa de Nazca e a Placa Sul-Americana8.

Ainda hoje a região registra o fenômeno de subducção, provocados pela ação dos limites convergentes, que o ocorre no Pacífico e influencia nos terremotos e vulcanismos que abalam o continente, em especial, o Chile.

A questão é que a tectônica de placas contribui para uma série de eventos que se enquadram entre as situações extremas de tempo e clima. Tais ocorrências são naturais e, dependendo da dimensão do fenômeno, podem causar não só alterações drásticas na temperatura da Terra como também aniquilar boa parte das espécies de seres vivos – como já aconteceu em períodos remotos.

É por isso que pesquisas realizadas a partir do século XX têm demonstrado que o entendimento sobre as mudanças climáticas perpassa também por uma nova concepção sobre o que é um período histórico. Nesse sentido, o estudo de fósseis e de vestígios de toda ordem coletados em diversas partes da Terra vêm possibilitando estabelecer a escala do tempo geológico e reconstruir o padrão de temperatura média global, assim como do nível médio do mar, nos últimos 500 milhões de anos9.

Considerações finais

Dado o curto período de existência humano, que nos permite vivenciar (ou testemunhar) apenas uma fração de tempo muito pequena em relação à constituição da Terra (tempo geológico), o que se apresenta evidente em termos climáticos na atualidade é a mudança em direção ao aquecimento global. Isso ocorre devido não apenas à experiência sensorial em si, mas também ao maior controle na medição dos principais indicativos responsáveis pela variação da temperatura – estações do ano, latitude, altitude, efeito de continentalidade, correntes oceânicas e padrões de circulação atmosférica.

Todavia, ao investigarmos o passado é notório a ocorrência de períodos regulares onde o clima se manteve equilibrado no que diz respeito as suas particularidades em determinada época, tal como vivemos ao longo do holoceno, mas também há registros de mudanças bruscas em que referenciais como a temperatura sofreram alterações extremas10. Em diferentes eras, dinâmicas como a tectônica de placas, associada a outras ocorrências, ganharam uma dimensão desproporcional se comparadas ao que se registra nos dias atuais com a atividade vulcânica, por exemplo. Uma vez expostos a esses eventos altamente impactantes, os seres humanos provavelmente não sobreviveriam.

Na recorrência desse cenário, concomitantemente, as placas litosféricas levariam adiante todo o seu paquidérmico frenesi, cuidando de remodelar completamente a superfície da Terra e de deixar tudo em perfeita harmonia num determinado período de tempo. Ou seja, possivelmente criando outra vez as condições ideais para que se faça sol, chuva ou neve. Tudo isso, sem deixar de lado a adoção imprescindível daquela velocidade tartarugal que vem arrastando a crosta terrestre por algumas centenas de milhões de anos.

Referências bibliográficas:

BURNET, J. O despertar da filosofia grega. Tradução de Mauro Gama. São Paulo: Siciliano, 1994.
RAVEN, J. E.; KIRK, G. S.; SCHOFIELD, M. Os Filósofos Pré-Socráticos. Tradução de Carlos Alberto Louro Fonseca. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 8ª ed., 2013.
TOLEDO, M. C. M; TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T.; TAIOLI, F. Decifrando a Terra. 2ª. ed. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 2009.
TOLEDO, M. C. M.; TEIXEIRA, W.; BOUROTTE, C. L. M. Geologia. 1ª ed. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014.
YNOUE, R. Y.; REBOITA, M. S.; AMBRIZZI, T.; DA SILVA, G. A. M.; BOIASKI, N. T. Meteorologia. 1ª ed. São Paulo: USP/Univesp/Edusp, 2014.

Páginas eletrônicas:

Revista Time. Meat-Eating Vs. Driving: Another Climate Change Error? Autor: Lisa Abend, 27/10/2010. Disponível em: http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1975630,00.html. Último acesso: 03/12/2014, 10h40.
Boletim Fapesp. Desafios das mudanças climáticas é tema de pesquisa. Autor: Fabio Reynol, 15/12/2010. Disponível em: http://www.bv.fapesp.br/namidia/noticia/40332/desafios-mudancas-climaticas-tema-pesquisa/. Último acesso: 04/12/2014, 20h15.
Revista Pesquisa Fapesp. Edição 223, 2014. O passado remoto de um grande rio. Autor: Igor Zolnerkevic. Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/09/16/o-passado-remoto-de-um-grande-rio/.
Intergovernmental Panel on Climate Change. Climate change 2007: mitigation of climate changes. Working group III, 8.3.2 – Future global trends. Disponível em: http://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg3/en/ch8s8-3-2.html.

1Cf. Ynoue et al, o tempo entendido como uma referência ao estado momentâneo da atmosfera, pág. 243.
2A prestigiada revista norte-americana Time publicou, em 27/03/2010, matéria denunciando a polêmica em torno das informações divulgadas pelo 4° relatório do IPCC – quando hackers invadiram o sistema da Universidade de East Anglia e interceptaram uma troca de e-mail comprometedora entre os cientistas. A repercussão desta matéria pode ser vista nas duas retificações providenciadas no texto, de acordo com o site time.com, em 31/03/2010 e 23/06/2010.
3Após o ano 2000, as mudanças climáticas deixaram de ser uma discussão voltada apenas à esfera científica e ganharam as capas de jornais, programas de TV de grande audiência, as salas de aulas e outros espaços públicos.
4Em 2010, Nobre divulgou, segundo boletim da Fapesp, a informação de que cerca de 56% das emissões de dióxido de carbono no Brasil ocorria principalmente por queimadas na região amazônica. Em seguida, estava a atividade agropecuária (24% das emissões) e, depois, os meios de transporte e geração de energia (12%).
5Apesar de o termo meteorologia ser de origem grega e creditado a Aristóteles – que, por volta de 340 a.C., escreveu sobre o tema abordando os seguintes tópicos: nuvens, chuva, neve, vento, granizo, trovão e furacões – pesquisadores como Kirk et al. e Burnet, cada qual com suas interpretações, dão como certa a referência de filósofos como Tales de Mileto (VI a.C.) a questões exclusivamente meteorológicas.
6Cf. Maria Cristina Motta de Toledo et al, Wegener se apoiou também nas semelhanças existentes entre América do Sul e África quanto às feições geomorfológicas, estruturas geológicas em rochas, registros de atividades glaciais, análise de fósseis da flora, entre outros, pág. 85.
7O impacto de um cometa de média ou grande dimensão, por exemplo, na superfície terrestre poderia rearranjar toda a geografia do planeta.
8À bacia Amazônica, que é determinada pela constituição dos Andes, sugere-se a formação em 10,5 milhões de anos, segundo estudos de Victor Sacek (USP).
9Cf. Youne et al, in Meteorologia, pág. 284.
10No parque do Varvito, em Itu (SP), encontram-se formações de rochas sedimentares com sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de uma estação. São evidências de uma extensa idade glacial há aproximadamente 300 milhões de anos.

* Texto apresentado na disciplina Metereologia, no 2° semestre, da turma de Ciências 2014, da Universidade de São Paulo (USP).