segunda-feira, outubro 02, 2006

+x+ Starway to Heaven +x+

O Estado de São Paulo é um caso a parte no que diz respeito à infra-estrutura de suas rodovias e estradas. Mas o tomemos como referência e digamos que você resolva subir para o Norte do Brasil. A rodovia mais adequada será a Anhanguera que o atravessará para Minas Gerais onde, entre Uberaba e Uberlândia (trecho de aproximadamente 100 km), haverá pelo menos uns 40 km sem duplicação, mas em obras.
Desse ponto até alguns quilômetros antes de São José (GO) as estradas estão em boas condições – já na Belém-Brasília. Num trecho de 50 km até Uruaçu (GO) a situação é drástica, muitos buracos, aumento do trânsito de caminhões e veículos pesados. A cana-de-açúcar chegou na região. Há uma semana atrás, a estiagem castigava o Estado de Goiás – apesar de, mesmo seca, haver massa de capim – o que não deixou, porém, o gado sentido como nos anos anteriores. Contudo, no último fim de semana a chuva mudou a paisagem do chão goiano.
Nos pastos goianos predominam a sua bacia leiteira, pois gado de corte mesmo só de Tocantins em diante (falarei mais sobre esse assunto nesta semana). Neste estado, a Belém-Brasília continua em boas condições até Araguaína, onde tem início um longo trecho muito irregular. Na divisa com o Maranhão, a areia branca do rio Tocantins já dá o tom da terra brasileira do reggae. No município de Porto Franco (MA), antes de Imperatriz, a estrada volta a ficar muito ruim e, coincidentemente, vemos mais lavouras de cana-de-açúcar. De Imperatriz a Dom Eliseu (PA), encontramos aquela velha Belém-Brasília que conhecemos e que vemos na televisão. Depois de Açailândia (MA), próximo à divisa com o Pará, a estrada tem um desvio de terra pela lateral, com aqueles atoleiros e tudo mais. No Pará, a BR volta a ficar melhor transitável, pelo menos até onde visitei.


Foto 1 - BR-153 / Belém-Brasília (Goiás)
Foto 2 - Estreito / Ponte sobre o rio Tocantins (divisa Tocantins/Maranhão)

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